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Este não é um dia comum. Significando que algo está fora de ordem. Significando, ainda por cima, que naquele outro dia tudo era mais ordenado, “se comparado a”, “se puder fazer uma ressalva” ou “onde ainda caiba uma sugestiva argumentação”. No entanto, hoje se desfaz um pedido de resgate para que se reitere um autoresgate, para que dali por diante haja ainda como, viva, alguém dizer “até aqui tenho estado viva”. Para se alimentar do bolo de cenoura, do bolo de cenoura com recheio de chocolate, da cenoura com batata, o cozido, para tomar o suco industrial de caju. E ainda por cima repetir. Mas o ato de se alimentar, embora típico, não importe a dieta, não coaduna com o propósito do que te tenha intentado escrever desde o início, sobre o rompimento da regra, sobre o que de mais houvesse sido atípico por hoje, quando me dei conta de que uma forma de pensar mudou e não se encaixava mais no adaptável ser de antes.

Nisto me desentendi. E como não houvesse tertúlia que não aquela, foi um desentendimento com os entes familiares que, de repente, pareceram na ordem do dia desordenados.  Quanto ao que cabem nessas reuniões familiares, uma súbita inadaptação causa atrito de estremecer. Os fogos, por sua vez, brilhavam bem alto – o que não pude ver, olhando que estava, para baixo e para atritos - e irritavam o vira-lata - amarelo quando limpo, alaranjado quando sujo – que era o canino que se tornara mais ou menos adaptável como canino aos humanos, muitos e muitos anos antes. (...)



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