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Mensagem n° 64: Não saber era parte necessária 
(...) Houve um momento notável em que estivemos tentados a voltar e caminhar por caminhos antigos, para a Razão considerados esquecidos. Bem antes que nossos atuais acontecimentos refletissem misericórdia ou um novo destino, eu os havia conhecido a partir de livros que outros haviam escrito, de suas mensagens entregues, e dos sonhos, estas intricadas imagens que a nós é permitido ter do nascimento à senescência. Embora a minha experiência fosse imaginária, em algum ponto soube que estes acontecimentos eram possíveis. A realização, no entanto, não foi das mais queridas, nem estive eu menos desajeitada por tê-los visto antes fantasticamente expostos em um sonho recente ou outro.
Fui muito longe para encontrar uma explicação para o que tem sido tecido vagarosamente em linhas de tempos retalhadas em contos, contos de nós, mas se as perguntas, tantas quanto são, são para alimentar minha curiosidade somente, então devo sempre ser em parte ignorante.  E se isto é um fato, então a coragem deve ser outro. Aqui contemplo o tráfego de bestas voadoras feitas de um sólido, consistente, destruível material uma vez concebido antes que nós mesmos viéssemos ao mundo. Mas não fique triste, meu amigo, se o feito parecer errante, pois a ignorância é uma parte necessária e não há que saber agora.


Message n° 64: Not to know was a necessary part

(…) There was a striking moment when we were tempted to go back and walk through old paths regarded by Reason as forgotten. Long before our current happenings reflected mercy or a new fate, I had known them from books that others had written, from their delivered messages, and from dreams, these intricate images that we are allowed to have from birth to senescence. Though my experience was imaginary, at some point I knew these happenings were possible. The realization, though, was not the dearest, nor was I less clumsy for having seen them fantastically exposed in a recent dream or another.

I have gone too far to find an explanation for what has been sewed slowly in threads of times slashed into tales, tales of us, but if questions, as many as they are, are to feed my curiosity solely, then I shall always be in part ignorant. And if this is a fact, then braveness shall be another. Here I behold the flying beasts’ traffic made of a hard, consistent, destroyable material once conceived, before we ourselves came into being. But do not be sad, my friend, if the deed looks rambling, for ignorance is a necessary part and there are some things we should not know for now.